Estamos seguros?
A fragilidade dos sistemas informatizados não é nenhuma novidade. A décadas,
celebridades como Robert Morris Jr, Capitão Crunch, Kevin Poulsen e Kevin Mitnick, esses
últimos dois mais recentes, fazem com que as pessoas se preocupem e tenham um medo
maior do computador. Esse medo virou pânico em pleno século XXI. Piratas novamente
existem, mas sua arma não é mais a espada, é o fax-modem. Graças à essa maravilha do
mundo moderno, dados podem navegar por linhas telefônicas, cabos e satélites, diminuindo
as distâncias entre os povos e iniciando a nova era digital. Ladrões assaltam bancos
confortavelmente no Havaí enquanto desviam o dinheiro para a Suíça. A espionagem
industrial é um dos problemas agravados. Ela sempre existiu, mas com a facilidade de acesso
à Internet, qualquer pessoa pode conseguir dados confidenciais e vendê-los para
concorrentes.
Diariamente, páginas e páginas são tiradas do ar por piratas digitais. Grupos de hackers e
crackers brasileiros, como Prime Suspectz e Inferno.br (esse último já extinto), junto a outros
centenas pelo mundo realizam façanhas extraordinárias, como invadir vários sites da
Microsoft, a Nasa, FBI, Interpol e muitos outros. Os grupos brasileiros atualmente são os que
mais invadem homepages em todo o mundo, fazendo com que a própria Nasa restrinja acesso
ao Brasil em algumas de suas páginas. Mas nem todos são ruins. Existem grupos que se
especializam em criar ferramentas e ajudar usuários comuns, como o UHOL. Toda essa fama
já criou até um novo termo no mundo da segurança: o Backer. Ou seja, Brazilian Hacker
(Hacker Brasileiro). Isso demonstra a fragilidade da situação.
Respondendo à pergunta do
tópico: estamos seguros? Com certeza que não.
Características de um sistema inseguro
A segurança de sistemas existe por um conjunto de fatores. Engana-se quem pensa que
somente por utilizar uma plataforma Unix ao invés de Windows está seguro. Ou que é só
colocar um anti-vírus e um firewall na sua empresa que está tudo bem. A proporção do
problema é bem maior.
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